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Arquivado: Almoço com a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Almoço com a Senhora Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ,
Prof.ª Doutora Rosário Palma Ramalho

22 de novembro | Hotel Sheraton Lisboa – espaço Panorama

Obrigado ao Main sponson: ManpowerGroup e aos patrocinadores Accenture e Prosegur

Os nossos Take aways:

  • Ter o Ministério do Trabalho e da Responsabilidade Social unificados faz todo o sentido, reforçando a nossa visão de que é essencial fazer crescer a economia, dando condições às empresas para se desenvolverem, gerarem emprego e, consequentemente, riqueza. Só assim podemos ser mais eficientes na proteção social, evitando que este último seja percecionado como o “Ministério dos Pobrezinhos”.
  • É crucial enfrentar, sem demagogias, o problema da pobreza em Portugal.
  • Um dos principais desafios, em que temos grande ambição e no qual estamos a trabalhar, é a transformação digital da máquina da Segurança Social, que é atualmente pesada e antiquada.
  • O acordo alcançado em Concertação Social, fruto de um processo dinâmico de negociação, vai muito além de um simples acordo sobre salários mínimos. Inclui medidas que promovem o crescimento económico, valorizam todos os salários, estimulam a capitalização das empresas e aumentam a produtividade.
  • Este Ministério considera as empresas parceiras essenciais para alcançar o equilíbrio entre o crescimento económico, o reforço da proteção social e a sustentabilidade do sistema social.

A Situação que Encontrámos

  • Uma taxa de pobreza e exclusão social elevadíssima, com números verdadeiramente avassaladores.
  • Cerca de 130.000 pessoas em situação de sem-abrigo.
  • Embora a taxa geral de desemprego fosse considerada irrelevante, o desemprego jovem atinge níveis preocupantes, de 23%. Atualmente, 3 em cada 10 jovens sentem necessidade de emigrar.
  • Achatamento significativo entre o salário mínimo e o salário médio.
  • Uma taxa de execução do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) muito baixa.
  • Problemas na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O que Fizemos, Estamos a Fazer e Planeamos Fazer (entre outras ações e medidas)

  • Relançámos a Comissão Permanente da Concertação Social, alcançando, em menos de cinco meses, um acordo relevante, assinado por quase todos os parceiros sociais, com exceção da CGTP (como é habito), mas que incluiu a CIP, que tinha abandonado o acordo anterior.
  • Criámos o Estatuto da Pessoa Idosa e alterámos o Estatuto do Cuidador Informal.
  • Aumentámos o Complemento Solidário para Idosos (CSI), combinando-o com a comparticipação a 100% dos medicamentos para quem beneficia deste apoio, além da atribuição de um suplemento extraordinário às pensões.
  • Num país envelhecido como Portugal, é essencial dignificar e melhorar as condições dos cerca de 300.000 trabalhadores da economia social. Estamos já a preparar a lei de financiamento do setor social.
  • Estamos a abordar, de forma realista, a questão da sustentabilidade da Segurança Social, apostando na eficiência do sistema e na sua aproximação aos cidadãos.
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