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Archived: Pequeno-almoço: O Futuro da Europa: Competitividade, Inovação e Cooperação Global na era digital

O Futuro da Europa:

Competitividade, Inovação e Cooperação Global na era digital

Teve lugar no dia 07 de Maio, no Hotel Intercontinental Lisboa, o Pequeno-almoço Debate “O Futuro da Europa:Competitividade, Inovação e Cooperação Global na era digital”. Na ocasião António Martins da Costa, Presidente da AmCham fez os Welcome Remarks e o Painel de debate com Ana Catarina Mendes– Ex-Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Bernardo Correia – Country Manager Google, Filipe Ferreira – Head of Digital Transformation Worten, Miguel Poiares Maduro – Dean at Católica Global School of Law e Rita Faden – Presidente FLAD foi seguido de um momento de discussão entre os presentes.

Takeaways

Rita Faden

  • Os EUA e a Europa são aliados, compartilham valores fundamentais como a democracia e a liberdade, estendendo-se esta parceria ainda a temas como a segurança e a defesa, onde a cooperação militar e diplomática são essenciais para enfrentar desafios globais, desde ameaças tradicionais a emergentes.
  • Plano Draghi : ganhar escala, coordenar o fornecimento de bens públicos, pensar em termos de investimento europeu e não de cada país isoladamente, e garantir recursos sem aumentar a dependência de países terceiros são as vertentes em que a União Europeia (UE) deve trabalhar para aumentar a competitividade da sua economia face à China e aos EUA.

Bernardo Correia

  • A Europa está numa encruzilhada, deve saber competir pela inovação, pela inteligência artificial, por estar na vanguarda. Todos concordamos que deve haver regulação, isso não está em questão. Mas também concordamos que deve ser boa regulação.
  • O problema é que os desafios da transformação da economia e da sociedade são cada vez maiores e têm impactos mais rápidos, e a Europa está a ficar para trás, não está a acompanhar a velocidade do desenvolvimento.
  • As Start up’s estão com medo e estão a começar a pensar estabelecer o seu negócio nos EUA- US first. Estamos a perder talento, se as empresas europeias não tiverem as ferramentas mais avançadas, os projectos mais inovadores, os jovens mudam-se para onde as vão encontrar.
  • A IA é um multiplicador de produtividade.

Filipe Ferreira

  • Uma empresa para ser competitiva tem de : transformar, repensar, adaptar e criar resiliência.
  • Dois vetores fundamentais: o tecnológico e a o cultural, com o cliente no centro.

Miguel Poiares Maduro

  • Ver o outro lado da regulação: o impacto que a tecnologia tem nos cidadãos.
  • Três variáveis que guiam a dimensão da política industrial e a dimensão regulatória: pensar o apoio à indústria a nível europeu (tendo em conta o aumento dos limites dos apoios e as diferentes capacidades de apoio dos grandes países versus os pequenos, criando desigualdades); Riscos sistémicos (como o impacto das novas tecnologias no emprego, na privacidade etc) e o impacto democrático das novas tecnologias.
  • Pensar uma abordagem nacional vs europeia, qual o modelo da regulamentação e relação entre regulação e competitividade.

Ana Catarina Mendes

  • Sim, mais e melhor regulação.
  • A Carta do Direitos Fundamentais na era digital e o Regulamento da inteligência artificial, são dois instrumentos legislativos que pretendem responder á transformação social no que diz respeito ao mercado de trabalho, para assegurar uma transição solidária, capacitando todos.
  • Com a IA é possível maior coesão (e existem apoios), mais inclusão e mais solidariedade.
  • Temos de deixar de pensar em quanto mais cada estado vai contribuir, mas tentar encontrar fontes de financiamento alternativas, para garantir mais infraestrutura tecnológica, melhores salários e ajudar a fazer uma transição solidária e segura.

Sobre o evento

Face às próximas eleições europeias, foi oportuno debatermos como é que, num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, a Europa pode se posicionar como líder global em tecnologias digitais, mantendo os seus valores distintivos, como a democracia, os direitos individuais, a privacidade dos cidadãos e a transparência, entre outros, e simultaneamente conquistar uma posição de destaque no cenário competitivo internacional.

Acreditamos que a UE deve aproveitar o próximo mandato de 2024-2029 para estabelecer bases que impulsionam a competitividade a longo prazo. A adoção abrangente de tecnologias digitais, com especial destaque para IA, será essencial para alcançar os objectivos da Década Digital 2030 e promover um desenvolvimento económico sustentável.

Estamos a viver uma era de transformações aceleradas, onde a competitividade das empresas, a inovação e a cooperação global se destacam como pilares essenciais para o sucesso e o progresso, e é através do diálogo e da colaboração que construiremos o caminho para o sucesso comum.

Pretendemos que este evento seja uma inspiração, e por isso contamos com líderes empresariais e especialistas em geopolítica, que compartilharão as suas ideias e insights sobre o futuro da Europa, das suas empresas, e o seu papel no cenário global.

Programa:

  • 09h00 Início e Pequeno almoço
  • 09h15 Welcome remarks, António Martins da Costa, Presidente da AmCham
  • 09h25 Painel de debate:
    Ana Catarina Mendes, Ex-Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares
    Bernardo Correia, Country Manager Google
    Filipe Ferreira, Head of Digital Transformation Worten
    Miguel Poiares Maduro, Dean at Católica Global School of Law
    Rita Faden, Presidente FLAD
  • 10h25 Discussão aberta ao público
  • 10h45 Fecho
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